domingo, 29 de maio de 2011

Os corais

a poucos metros da superficie marinha, onde a luz do sol ilumina ainda vivamente anfratuosidades e esporões rochosos, surge uma floresta rosa-claro, esplêndida e irreal qual uma visão. Ramos e troncos, imoveis como marmóreas esculturas goticas, entrelaçam, confundem-se no imovel silencio azul, grandes flores brancas palpitam a passagem de cardumes de peixes iredescentes ou de palidas medusas, que deslizam como imagens de sonho, no arbóreo arabesco de sombras e reflexos. Uma vida inaparente anima, toda via aquele esqueleto de floresta de cores vivas, um micromundo formado de milhões de pequenos pólipos, cuja absurda e e maravilhosa florescência é apenas seu sustento e seu produto. Bancos de coral, semelhantes a estese estendem por quilometros de distancia ao longo das costas meridionais da Italia e nas ilhas mediterranêas , no Japão e na Indonésia: singulares formações resultantes de um longo trabalho biologico, análogo aquele que conduz em maior numeros de anos , a formação dos rochedos de madréporas. estas ultimas são chamadas de recifes ou formatações "coralinas" pois servem de suporte a varios bancos de coral. Disso temos grandes exemplos por todo o pacífico, centro meridional, onde elas formam imensas extensões rochosas, à flor da água,  o "mar dos corais", barreira de centenas de quilometros, como aquela que coroa a costa da Australia, ou estranhas ilhotas anulares, os "atóis".
A laguna dos atóis é como um imenso aquário. Em redor dos edificios calcáreos.

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